Kyra

Inês HS

PT
en
Followers
71.5k
Average Views
1.6k
Engagement Rate
2.8%
Loading...
Performance
Related Profiles
A post by @inesherediaoficial on TikTok caption: 🫁
🫁
1.1k
1.79%
A post by @inesherediaoficial on TikTok caption: Stivali x Armani
Stivali x Armani
1.7k
5.61%
A post by @inesherediaoficial on TikTok caption: Já passou.
Já passou.
2.2k
2.99%
A post by @inesherediaoficial on TikTok caption: Wait for it
Wait for it
1.8k
4.52%
A post by @inesherediaoficial on TikTok caption: Algo errado nao está certo  @Sílvia Rizzo
Algo errado nao está certo @Sílvia Rizzo
4.4k
4.77%
A post by @inesherediaoficial on TikTok caption: Check the next chapters on Vogue Portugal’s Instagram 😎
Check the next chapters on Vogue Portugal’s Instagram 😎
947.0
2.42%
A post by @inesherediaoficial on TikTok caption: Nelinha de volta
Nelinha de volta
4.5k
2.68%
A post by @inesherediaoficial on TikTok caption: Não esquecer o protetor solar
Não esquecer o protetor solar
2.5k
2.19%
A post by @inesherediaoficial on TikTok caption: NIGHT SHOOT  @Mariana @Márcia Tavarez @Ruan Kenndrew
NIGHT SHOOT @Mariana @Márcia Tavarez @Ruan Kenndrew
848.0
1.88%
A post by @inesherediaoficial on TikTok caption: O vento é psicológico #Summer
O vento é psicológico #Summer
1.1k
3.26%
A post by @inesherediaoficial on TikTok caption: Já nos esta a fazer mal, isto. @Sílvia Rizzo
Já nos esta a fazer mal, isto. @Sílvia Rizzo
29.2k
1.01%
A post by @inesherediaoficial on TikTok caption: Bom fim de semana 🏖️
Bom fim de semana 🏖️
8.1k
1.84%
A post by @inesherediaoficial on TikTok caption: If by doing so you could go back to a particular age, what age would it be? #yoga #ashtanga #ashtangayoga
If by doing so you could go back to a particular age, what age would it be? #yoga #ashtanga #ashtangayoga
1.4k
3.52%
A post by @inesherediaoficial on TikTok caption: Há umas semanas atrás, a caminho do teatro, umas horas antes da estreia do Things I know to be true, falava ao telefone com uma colega atriz. Partilhava que sentia-me estar a ficar em pedra. Como me atreveria a empatizar com os problemas de primeiro mundo que tratava o texto, quando acabara de rebentar uma das maiores tragédias deste século. Sinto que desde que fui mãe, o mundo colapsou sobre si próprio. O planeta está ligado a um ventilador e os líderes fecham os olhos; ditaduras multiplicam-se sobre as mulheres e o ocidente fecha os olhos; há campos de refugiados e milhares de famílias a morrer no mar e a Europa fecha os olhos; há pandemias e finge-se que estamos todos no mesmo barco; há guerras por toda a parte e são dois pesos e duas medidas para a maneira como se olha para cada uma delas. E ali estou eu a caminho do teatro, preocupada porque estou a converter-me uma pedra no meio de tudo isto. Porque me sinto verdadeiramente intoxicada por tamanha banalidade do mal e por nem sequer me permitir sentir o que quer que seja em relação aos meus problemas. Muito consciente de que será este ciclo a alimentar a minha própria frieza. Daqui a bocado não conseguimos sentir nada, e esse lugar é muito perigoso. O que ainda nos distingue das máquinas é a capacidade de sentirmos, do arrepio na pele, da alegria, do amor, da surpresa, até da própria dor. Estamos vivos porque sentimos. Este ano li mais existencialistas e niilistas e absurdistas do que achei ser capaz sem me converter num deles. Tenho o privilégio de ter 2 filhos que ainda não têm percepção de nenhum destes problemas, que transbordam alegria e andam constantemente espantados de existir como escreveu JGF. E é neles que todos os dias re-encontro a esperança, a beleza e a resignação a uma realidade que não entendo mas que tenho de contrariar. Como ser humano, como artista, como mãe.  Numa das críticas que recebemos na peça, citava-se Chesterton: “The most extraordinary thing in the world is an ordinary man and an ordinary woman and their ordinary children”.  E é esta simplicidade e esta beleza que tenho andado a deixar entrar, em cada momento da minha vida. Acho que só essa procura poderá salvar o mundo.
Há umas semanas atrás, a caminho do teatro, umas horas antes da estreia do Things I know to be true, falava ao telefone com uma colega atriz. Partilhava que sentia-me estar a ficar em pedra. Como me atreveria a empatizar com os problemas de primeiro mundo que tratava o texto, quando acabara de rebentar uma das maiores tragédias deste século. Sinto que desde que fui mãe, o mundo colapsou sobre si próprio. O planeta está ligado a um ventilador e os líderes fecham os olhos; ditaduras multiplicam-se sobre as mulheres e o ocidente fecha os olhos; há campos de refugiados e milhares de famílias a morrer no mar e a Europa fecha os olhos; há pandemias e finge-se que estamos todos no mesmo barco; há guerras por toda a parte e são dois pesos e duas medidas para a maneira como se olha para cada uma delas. E ali estou eu a caminho do teatro, preocupada porque estou a converter-me uma pedra no meio de tudo isto. Porque me sinto verdadeiramente intoxicada por tamanha banalidade do mal e por nem sequer me permitir sentir o que quer que seja em relação aos meus problemas. Muito consciente de que será este ciclo a alimentar a minha própria frieza. Daqui a bocado não conseguimos sentir nada, e esse lugar é muito perigoso. O que ainda nos distingue das máquinas é a capacidade de sentirmos, do arrepio na pele, da alegria, do amor, da surpresa, até da própria dor. Estamos vivos porque sentimos. Este ano li mais existencialistas e niilistas e absurdistas do que achei ser capaz sem me converter num deles. Tenho o privilégio de ter 2 filhos que ainda não têm percepção de nenhum destes problemas, que transbordam alegria e andam constantemente espantados de existir como escreveu JGF. E é neles que todos os dias re-encontro a esperança, a beleza e a resignação a uma realidade que não entendo mas que tenho de contrariar. Como ser humano, como artista, como mãe. Numa das críticas que recebemos na peça, citava-se Chesterton: “The most extraordinary thing in the world is an ordinary man and an ordinary woman and their ordinary children”. E é esta simplicidade e esta beleza que tenho andado a deixar entrar, em cada momento da minha vida. Acho que só essa procura poderá salvar o mundo.
1.6k
2.35%

start an influencer campaign that drives genuine engagement