🚨URGENTE: Olá, a Procuradoria-Geral da República denunciou o ex-presidente Jair Bolsonaro como líder de uma tentativa de golpe depois de perder as eleições de 2022. Bolsonaro é acusado de cinco crimes. Quem tem os detalhes em Brasília é o repórter Vladimir Neto. Boa noite, Vladimir. Boa noite, Renata. Boa noite a todos. Nós seguimos aqui analisando os detalhes da denúncia que recém foi protocolada no Supremo Tribunal Federal pelo Procurador-Geral da República, Paulo Goné. Ela tem 270 páginas e nela, Goné acusa formalmente 34 pessoas. Nessa lista, estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, que segundo a denúncia da PGR, planejou, atuou, teve domínio de forma direta e efetiva em um plano de golpe de Estado para mantê-lo no poder, e quatro ex-ministros do governo Bolsonaro, sendo três generais da ativa. Braga Neto, que foi ministro da Casa Civil e da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro à reeleição. Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional. Paulo Sérgio Nogueira, ex-comandante do Exército e ex-ministro da Defesa e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Na casa de Anderson Torres, aliás, a polícia encontrou uma minuta com teor golpista. Mas a lista ainda tem militares de alta patente e ex-assessores próximos de Bolsonaro. O general da reserva Estevam Teófilo de Oliveira, o general da ativa Nilton Diniz Rodrigues e o almirante da reserva Almir Ganier Santos, que comandava a Marinha e, segundo as investigações da Polícia Federal, colocou à disposição de Bolsonaro as tropas de sua força. Felipe Martins também está na lista, ele foi assessor internacional da presidência durante o governo de Jair Bolsonaro. O coronel da reserva Marcelo Câmara, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que fez delação premiada, e o ex-diretor-geral da Abin Alexandre Ramagem, ele foi diretor na época do governo Bolsonaro e hoje é deputado federal pelo PL. A denúncia afirma ainda que os investigados cometeram crimes como organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para vítima e deterioração de patrimônio tombado. Ainda de acordo com a PGR, a organização tinha como líderes o então presidente da República, Jair Bolsonaro, e seu candidato a vice-presidente, Braga Neto. Segundo a PGR, aliados a outras pessoas, entre civis e militares, eles tentaram impedir de forma coordenada que o resultado das eleições presidenciais de 2022 fosse cumprido. Esse material todo será analisado agora, Renata, pelo ministro Alexandre de Moraes, que é o relator do caso no Supremo Tribunal Federal.
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