A disforia sensível à rejeição é um estado emocional caracterizado por sentimentos negativos intensos em resposta à percepção de ser rejeitado. Pode manifestar-se como tristeza profunda, ansiedade e autocrítica, influenciando significativamente o bem-estar emocional. No contexto do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e do Transtorno do Espectro Autista (TEA) , indivíduos enfrentam desafios adicionais. A impulsividade, a dificuldade na regulação emocional e as interações sociais complexas podem aumentar a vulnerabilidade à disforia sensível à rejeição. A sensação de ser mal compreendido ou excluído pode desencadear emoções intensas. A compreensão e o apoio da família e amigos desempenham um papel crucial. Comunicação aberta é fundamental; dialogar sobre as emoções e desafios pode reduzir o isolamento. Estabelecer estratégias de enfrentamento juntos, como técnicas de regulação emocional, pode fortalecer a resiliência emocional. Oferecer um ambiente seguro, livre de julgamentos, contribui para a construção de uma base emocional estável. Além disso, incentivar a busca por apoio profissional, como terapia, pode proporcionar ferramentas adicionais para lidar com a disforia e os desafios do TDAH. e do TEA. E em última análise, o apoio amoroso e a compreensão ativa são elementos-chave para ajudar a pessoa a navegar por essas complexidades emocionais. E é necessário lembrar que essas emoções intensas e aparentemente desproporcionais fazem parte da disforia e que não podem ser deixadas a quem de sua importância para o indivíduo pois ao se sentir invalidado por pares e familiares o indivíduo com a disforia vai se sentir cada vez mais rejeitado e mais isolado o que pode causar depressão, ansiedade e em alguns casos até ideações suicidas. O tratamento para disforia sensível a rejeição é feito predominantemente de forma terapêutica, mas o apoio em compreensão familiar são fundamentais.
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